quarta-feira, 30 de maio de 2018

Em aniversário do JP não tem erro: Vega Sicilia Único Reserva Especial 2004, Pintia 2011, Pesquera Reserva 2012, Cortes de Cima Petit Verdot 2013, Brunello Casanova di Neri 2012, Sito Moresco 2015 e outros...

Vega Sicilia Único Reserva Especial 2004: Obra de arte ofertada pelo aniversariante, que sempre nos brinda com estas belezuras. O JP já nos brindou com vários Vegas, mas é o primeiro Reserva Especial que eles nos presenteia. O vinho é um blend de vinhos de três safras diferentes: 1985, 1990 e 1991. A garrafa é bonita, jateada, e o que está la dentro... Vega! Não tem muito o que falar deste vinho. Tudo nele é perfeito! Aromas riquíssimos, notas florais, fruta em meio a curry, ervas, especiarias doces, toques terrosos e leve cacau. Em boca, tudo em perfeita harmonia. Acidez perfeita, taninos sedoso e final interminável. Uma maravilha de vinho, e só! Valeu, de novo, JP! Ah, este já está com precipitado e precisa cuidado no serviço. 

Pesquera Reserva 2012: Vinho do grande Alejandro Fernandez, levado pelo Caião. Fruta viva, aveludado, bem redondo, uma delícia! Cereja e especiarias doces. Acho que foi o melhor Reserva deles que apreciei. Gostei demais! Pode levar mais desse, Caião!
Pintia 2011: Oferta do Paulinho. A Vega Sicilia no Toro. Padrão Pintia: Denso, concentrado, mineral (grafite) e notas de chocolate amargo. Taninos ainda nervosos. Pede tempo em adega ou decantação. Mas escolta uma carne mais gordurosa com maestria. Fez isso com a Rabada servida na noite. Pintia agrada sempre!

Au Bon Climat Pinot Noir 2011: Pinot Noir Californiano levado pelo Paolão. Garrafa portentosa, escura, grande e pesada. E o vinho? Acho que foi o melhor Pinot Noir Californiano que bebi. Sem aqueles exageros de fruta, tostado e baunilha bem comuns em PNs da região. Cor clara, aromas delicados de morango e framboesa, com fundo terroso. Em boca, fino e sem exageros, como deve ser um PN. Delicioso! Causou uma certa discórdia, pois deixei o bichão ficar mais frio que devia e o Paolão subiu nas cadeiras...rs. Mas é mais fácil ele esquentar que gelar, não?

Tondonia Reserva 2005: Levado pelo Rodrigo. Este já pintou por aqui e dispensa comentários. Tondonia é grande sempre. Em safra grandiosa, fica ainda melhor. Delícia de vinho! Tudo na medida, com ótima acidez e mineralidade. Para muitos anos aínda na adega. Um queridinho da confraria.

Cortes de Cima Petit Verdot 2009: Levado pelo Cássio. Foi meu primeiro Petit Verdot do produtor. E que bela surpresa! Vinho denso, com ótima acidez, taninos redondos e mineralidade. Amora concentrada e toques de chocolate amargo. Vinho de mastigar, mas nem um pouco enjoativo! Pelo contrário. Quero repetir, sem dúvida! Mais um belo vinho da vinícola que produz sempre coisa muito boa. Gostei muito.

Brunello di Montalcino Casanova di Neri 2012: levado pelo Thiagão. Um destaque na ótima safra. Vinho com aromas pungentes, fruta viva, cereja, tabaco e noz moscada. Em boca, ótima acidez e taninos presentes, como é esperado para um Brunello de apenas 6 anos. Mas perfeitamente apreciável agora! Vinho com ótimo nervo e grande presença. Outro vinhaço da noite! Excelente!

Gaja Sito Moresco 2015: Levado pelo Tonzinho. Vinho de grande produtor e grande safra na Europa. Corte de Nebbiolo, Merlot e Cabernet Sauvignon, em proporções praticamente idênticas. Aqui as palavras são equilíbrio e finesse, como esperado de Gaja. Aromas de frutas silvestres, delicados, em meio a leve baunilha e toques minerais e herbáceos. Em boca, acidez perfeita, elegância a la Gaja e taninos finíssimos. Um ótimo vinho! Gostei muito também!

Quinta da Bacalhoa 2014: Aberto pelo JP para arrematar, pois não estavam saciados...rs. Já pintou aqui no blog. Ótimo Bacalhoa, com fruta madura e especiarias. Esse não tem erro! Particularmente, este 2014 me agradou bastante.

Os danados reunidos

O JP dando risada... Tem mais é que rir mesmo! rs
Toda a turma preparando para apreciar o meu Creme Brulee... Ah, e por falar nisso, levei o vinho para acompanhá-lo. Vejam abaixo.

Domaine du Clos Naudin Vouvray Moelleux 2009: Levado por este que vos escreve. Branco feito com Chenin Blanc botritizada. Cor belíssima, dourada, brilhante. Aromas florais, de pêssego, mel, ervas, frutas secas gengibre e minerais. Em boca uma bela acidez corta o dulçor e o vinho mostra grande riqueza, com final interminável. Perfeito com o Creme Brulee. 






terça-feira, 29 de maio de 2018

Canepa Magnificum 2007

Canepa Magnificum 2007: Já ouvi muita gente dizer que este vinho briga fácil com vinhos chilenos mais caros. Eu tenho minhas reservas quanto a isso. Mas gostei dele, embora a madeira fique um pouco acima de meu limiar. Como seus 11 anos ele ainda está firme, com bom nervo. Aromas de cassis, café, cedro, tabaco e pimenta. Em boca, repete o nariz e mostra boa pegada.  Os taninos já estão redondos e o final tem notas de cedro. Como mencionei, a madeira se destaca um pouco, mas é para o meu paladar. Fui bebendo na semana, e nos dias seguintes estava mais gostoso. 



segunda-feira, 28 de maio de 2018

VIK A 2013: Muito bom!

VIK A 2013: Segundo vinho da jovem vinícola do empresário norueguês Alexander Vik. O enólogo é Cristian Vallejo, que já atuou em várias vinícolas na europa e está na VIK desde 2007. No Chile o VIK A é chamado Milla Cala. O vinho foi criado pelo grande Patrick Valette. Ele é feito com Cabernet Sauvignon (38%), Carmenére (28%), Merlot (15%), Syrah (14%) e Cabernet Franc (5%), com maturação de 20 meses em barricas de carvalho francês. É um vinho com aromas de amoras e ameixas maduras em meio a chocolate amargo, baunilha, alcaçuz e toques de eucalipto. Em boca é intenso, redondo, com bom frescor e taninos redondos. O final é longo e achocolatado. Vinho de perfil moderno, sem exageros e que apresenta bom potencial de guarda. Bebi aos poucos, durante a semana, e ele se comportou muito bem. É muito gostoso, sugerindo que seu irmão "maior" deve ser grande mesmo. Ótima compra em promoção da Wine. Pena que já tenha esgotado.






terça-feira, 22 de maio de 2018

Colle Massari Montecucco Rosso Riserva 2010: No auge!

Colle Massari Montecucco Rosso Riserva 2010: Produzido pelos mesmos produtores do grande Grattamacco, com as uvas Sangiovese (80%), Cilegiolo (10%) e Cabernet Sauvignon, da região de Maremma. É maturado por 18 meses em barricas e tonéis de carvalho parcialmente novos. Aromas de cereja preta, ameixa passa, couro, tabaco e alcaçuz, em um fundo terroso. Em boca, repete o nariz, mostra ótima acidez e taninos redondos. O final é longo e com a presença de couro, tabaco e alcaçuz.  A ótima acidez, taninos e mineralidade tornam o vinho muito gastronômico. E ele é par perfeito para pasta com molho vermelho. A meu ver, o vinho está no seu ápice e prontinho para ser apreciado por aqueles que gostam de um exemplar tipicamente italiano e com boa evolução. Muito bom vinho! Boa aquisição que fiz em uma das promoções da Mistral. Havia provado há algum tempo seu irmão de 2013, e a qualidade foi confirmada. Mas este 2010, de safra melhor, e já com 8 anos nas costas, estava mais complexo.



Rutini Pinot Noir 2006: Um herói!

Rutini Pinot Noir 2006: Doze anos, sendo os últimos passados em uma despensa, de pé, na casa de minha cunhada em Vinhedo. O que todos esperavam? Que estaria morto ou seriamente avariado. No entanto, nada disso! Cor perfeita, rubi, e aromas de fruta madura e terrosos. Redondo em boca, sem arestas e com final terroso. Muito bom! Incrível ter aguentado tantos percalsos e mostrar tanta qualidade! Tenho boas experiências com este vinho. O 1999 já havia me deixado muito bem impressionado 8 anos atrás, com 11 anos na época. 




segunda-feira, 21 de maio de 2018

El Puntido 2012, Cartuxa Reserva 2013 e outros bons vinhos na Confraria!

El Puntido 2012: Riojano produzido pela vinícola Viñedos de Páganos, do grupo Eguren, que também é proprietário da vinícola Sierra Cantabria e Señorio de San Vicente (que eu gosto muito). Páganos é um pequeno vilarejo em Laguardia, Rioja Alavesa. O El Puntido é sempre elogiado pela crítica. Eu sempre quis bebê-lo, e o Cássio me proporcionou a oportunidade. O vinho é um Tempranillo 100% feito com uvas de vinhedos plantados a 600 m de altitude. A maturação é por 18 meses em barricas, sendo os primeiros 4 meses, com as lias. O vinho é distinto nos aromas e em boca, mostrando muito nervo. Ao nariz mostra notas de frutas silvestres e minerais. Em boca, ainda novo, com taninos pegados e pedindo tempo, mas com muita complexidade e nervo. Melhorou muito após um tempo respirando, mas mesmo assim, demanda tempo. Foi uma pena abrí-lo agora, mas é um belo vinho, sem dúvida alguma. Destaque para seu lado mineral e taninos potentes. Quem tiver um desse, guarde pelo menos uns dois anos na adega, ou se for impaciente, deixe respirando umas 2-3 horas em decanter.

Cartuxa Reserva 2013: Este é queridinho da turma, e me incluo nessa. Sempre um belo vinho, equilibrado, com ótimo nariz e muito redondo em boca. Confesso que gostei mais de seu irmão de 2012, mas este também está ótimo. Não decepciona nunca este danado! Brigou com o El Puntido pela ponta na noite, mas eu dei uma pequena vantagem para o Riojano. Mas é questão de gosto, apenas.

Todos juntos! À direita do El Puntido, um Esporão Reserva Tinto 2014, levado pelo Thiagão. eu pensei que já tivesse comentado sobre ele aqui no blog. Mas não, apesar de já te-lo bebido. Está ótimo este vinho! Aromas de frutas silvestres, cacau e balsâmicos. Em boca, denso, com boa acidez e taninos firmes. Uma delícia de vinho, como sempre. E evoluindo bem. Muitos e muitos anos pela frente. À direita do Esporão, outro que gosto muito, e levado pelo Paulinho, Rei dos Portugueses: Cedro do Noval 2011. Sempre bom este vinho. E desta safra, melhor ainda. Sete anos se passaram e ainda está novo, vibrante. Aromas de amoras, cacau e minerais. Em boca, ótima pegada, com boa acidez e taninos presentes. Final longo e mineral. Gosto muito deste vinho! À sua direita um Quinta da Fronteira Reserva 2011, da Companhia das Quintas. Seu irmão de 2008 já passou por aqui. Notas de cereja preta, azeitona, cacau e minerais. Em boca, repete o nariz e mostra um finalzinho com um toque levemente amargo, que em vez de ser defeito, lhe dá um charme. Mais pegado que seu irmão de 2008, que era mais maduro. Muito bom também. 

O último da direita é um Angelica Zapata Cabernet Franc 2010. Este vinho sempre agrada. Aliás, como a maioria dos Cabernet Franc argentinos, que são muito bons. Este Angelica tinha aromas de framboesa, cedro e leve baunilha. Em boca mostrava bom frescor, taninos redondos e final abaunilhado. Gostoso.
Bem, e vocês viram que eu deixei para o final o penúltimo vinho, levado pelo JP: João Pato 2011. Produtor bom, safra histórica, tudo para dar certo... Mas... Não sei o que aconteceu, mas rendeu ao JP muita cornetagem. Algo de errado aconteceu com este vinho. Ele é feito com Touriga Nacional e uma pitada de Baga. Ao nariz, nada do floral da Touriga. Notava-se aromas fortes de Brett, que incomodaram muito. Mesmo depois de respirar, ficaram lá. eu já havia bebido vários exemplares de anos anteriores e este vinho, que tem bom preço, sempre mostrou jovialidade, notas florais e vibrantes. Mas este, não sei o que aconteceu, mas não deu... Troféu Yellow Tail para ele! Ainda bem que nesta semana é seu aniversário e ele deve compensar com um Vega, como sempre. Aí a turma esquece, um pouco...rs.  





sexta-feira, 18 de maio de 2018

Domaine des Baumard Coteaux du Layon Carte D'Or 2014: A (boa) qualidade de sempre!

Domaine des Baumard Coteaux du Layon Carte D'Or 2014: Vinho de sobremesa do produtor do Vale do Loire que é considerado o Rei da Chenin Blanc. É feito com uvas botritizadas e não passa por madeira. Notas de maçã, abacaxi e mel. Um pouco mais leve que safras anteriores, mas com a boa qualidade de sempre. Perfeito com Saint Agur. Compra certa. Boa introdução ao grande Quarts de Chaume.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Lopez Cabernet Sauvignon 2015: Simplezinho e bonitinho!

Lopez Cabernet Sauvignon 2015: Tá aqui um vinho simples, fácil de beber e ótimo para o dia-a-dia. O vinho feito pelas tradicionais Bodegas Lopez matura em cascos de madeira de 5.000 e 20.000 litros. Não é carregado na madeira e a impressão é até que não passa por ela. E isso é bom! Cor rubi e aromas de cassis, canela, leve baunilha e azeitona preta. Em boca é leve, com boa acidez e final especiado. Vinho de bom preço, correto e bom para o dia-a-dia.



terça-feira, 15 de maio de 2018

MasterChef: Juram mesmo que aquele frango é caipira?

Estava assistindo o tal do MasterChef e ao ver todos chamando aquele frangão branquelo de "frango caipira", ou "galinha caipira", até arrepiei. Será que algum deles já viu um frango caipira na roça ou depenaram um frangão caipira de verdade, escaldado na água fervendo? Pois é, era trabalho que minha saudosa Mãe nos dava quando éramos crianças. Apesar das várias raças existentes, o frango caipira que conheço não tem aquelas coxonas gordas, e sim, pernas compridas, esbeltas, mais magras, e a pele é naturalmente amarela. O frango que mostraram no Masterchef é, para mim, o "frango Nutella", ou o "sertanejo universitário". Eu gosto de "frango raiz", caipira de verdade, "Tonico e Tinoco", criado solto, com gordura e pele amarelas, carne mais escura, mais rígida e que demanda mais tempo de cozimento. Confesso que fora de Minas, nunca comi em restaurante algum um frango verdadeiramente caipira. Vejam abaixo a foto de uma postagem antiga aqui do blog, na qual eu mostrava um frango caipira que trouxe de Minas, que fiz pingando água, como deve ser:
Vejam a cor da pele. Não coloquei nenhum tipo de colorífico. Vejam a cor da carne, mais escura, e as coxas compridas, esbeltas. Frango "Tonico e Tinoco"! Obs. Esta foto é do início do preparo. A panela, é Nutella...rs. E dá para ver uma parte que desde sempre foi motivo de briga na minha família: A moela! E o "Santo Antônio" (como chamamos a sobrecoxa lá...)? Bão demais! 



segunda-feira, 14 de maio de 2018

Viña Gravonia Crianza 2004: Ouro na cor e na boca!

Viña Gravonia Crianza 2004: Os vinhos de R. Lopez de Heredia dispensam comentários. São vinhos únicos. Este Gravonia é um Crianza, 100% Viura, fermentado com leveduras da própria uva, clarificado com claras de ovos e maturado por longos anos em barricas, com duas trasfegas anuais. É engarrafado sem filtração. Este, da grande safra 2004, foi o melhor Gravonia que bebi. Cor lindíssima, dourada, brilhante e límpida, e aromas riquíssimos de frutas cítricas, minerais, jerez e frutas secas. Em boca, com seus 14 anos, mostrava juventude, muito frescor e mineralidade. O final era longo e mineral. Vinho com grande vivacidade! Não sei como está o Reserva 2004, mas este Crianza está sensacional. E tem muitos anos de vida. Se vir um desses pela frente, não pense duas vezes.

Vejam que cor maravilhosa!
Bacalhau com Natas do Solar dos Portuga, em São Carlos, onde fomos celebrar o Dia das Mães. Par perfeito para o Gravonia 2004.




quinta-feira, 3 de maio de 2018

Quatro vinhões na confraria: Chateau Talbot 2005, Pégaso Granito 2008, Finca Terrerazo 2010 e Chambolle-Musigny Champy Les Bussieres 2006

Noite com pouca gente na confraria, mas com bons vinhos. À esquerda na foto um Pégaso Granito 2008, levado pelo JP (que diz não gostar de Garnacha...???). É um 100% Garnacha feito pelo grande Telmo Rodriguez, na região de Castilla y Leon. Feito com pouca intervenção, leveduras da própria uva e maturação em barris de 600 litros por 18 meses. Ao nariz notas de frutas silvestres, cacau, aniz e minerais. Em boca ótimo frescor e mineralidade. Vertical e muito rico! Gostei muito. Pena que o JP não goste de Garnacha...rs. 
O segundo da foto foi levado por mim e já comentado aqui no blog: Chambolle-Musigny Champy Les Bussieres 2006. Aqui, só dois comentários. O primeiro é que estava ótimo. O segundo é que eu não sei por que insisto em levar Borgonha para a turma, pois meus confrades, inacreditavelmente, já demonstraram várias vezes não gostar! Vou comprar uma caixa de Lindaflor para eles...rs. 
O terceiro na foto foi levado pelo Paolão: Finca Terrerazo 2010. Vinho da Bodega Mustiguillo, feito com a uva Bobal. Eu senti os aromas amadeirados do vinho logo que o Paolão serviu. Ele é bastante frutado e com notas de tabaco, canela, cravo e... Cedro! Este último, muito saliente para o meu gosto. Tirando isso, é um bom vinho, com boa presença em boca e final mineral. Mas a madeira me incomodou. Para quem aprecia vinhos amadeirados, este é prato cheio.
E para finalizar, um Grand Cru Classé de Saint-Julien levado pelo Cassio: Chateau Talbot 2005. Vinho de safra histórica feito com Cabernet Sauvignon, Merlot, Petit Verdot e Cabernet Franc. No começo, ainda fechadão, mas com o tempo foi se abrindo e mostrando ótimas qualidades. Aromas de amoras e cassis em meio a grafite, cacau e uma pimentinha do reino bem sutil ao fundo. Em boca mostrava frescor, taninos redondos e final longo e mineral. Eu acho que ele merecia umas boas horas de decanter ou uns anos na adega. Mas já está perfeitamente apreciável, principalmente com comida. Gostei muito!