sábado, 7 de dezembro de 2013

Boas considerações do Gerosa

Li uma postagem legal do Beto Gerosa (clique aqui), da qual pincei um pedacinho, a seguir:

"Há genéricas e preconceituosas maneiras de tratar o vinho nacional:

  • Vinho nacional é caro.
  • Vinho nacional é ruim.
  • Beber vinho nacional é brega.
Há também tendenciosas e paternalistas maneiras de tratar o vinho nacional:
  • Vinho nacional não deve nada a nenhuma região do mundo.
  • Espumante nacional é melhor que champanhe francês.
  • O merlot nacional é o melhor do mundo.
  • Vinho nacional só é caro por conta dos impostos.
E há aquela que a meu ver é a melhor maneira de tratar o vinho nacional: como vinho. Ponto. Ele pode ser bom, ruim, caro, barato, diferente, bem feito, horrível e até o melhor do que um vinho de outro país (melhor do mundo fica um pouco difícil, pois a concorrência é dura), mas ele não tem defeitos nem qualidades apenas por sua origem"


2 comentários:

  1. Concordo com quase tudo. Menos que não seja caro. Basta checar o preço que a Miolo pratica lá fora e o que pratica aqui. Nos EUA um Lote 43 custa a metade do que aqui... rodou todo o mecanismo (fretes, lucro do importador, do distribuidor, do lojista)... e ainda custa a metade! Por quanto saiu da vinícula?! A metade da metade? Concordo com quase tudo. Querer dizer que não é caro, apenas lamento.

    Carlão, oenochato

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ué, tá vivo??? rsrs... Bom ter você por aqui novamente, Big Charles.
      Então, acho que o que o Beto Gerosa quis dizer é com relação a generalização. O exemplo que você colocou é perfeito. No entanto, na postagem ele trata de vinhos da Aurora, que têm bom preço e oferecem boa qualidade. São assim também os da Vallontano e outros tantos. No entanto, têm aqueles que enfiam a faca, e só aqui no Brasil, como você citou.
      Abraços,
      Flavio

      Excluir